Jornal da Pedra
Curiosidade: Os minerais mais raros do planeta
Os minerais puros são suficientes para serem lapidados e transformados para que possam ser vendidos como joias. O diamante, por exemplo, é conhecido como a joia mais cara do mundo por conta de sua durabilidade. Mas o que muita gente não sabe, é que o diamante é uma pedra bastante comum de se encontrar.
Existem outros minerais em nosso planeta que são mais caros e mais raros que os diamantes. Selecionamos alguns exemplares excepcionalmente incomuns para você conhecer. Confira:
• Berilo vermelho
Também conhecido como “esmeralda escarlate” e “bixbite”, o berílio vermelho só foi descrito pela primeira no início do século 20, e apesar de ser quimicamente parecido com a esmeralda e a água-marinha, ela é muito mais rara. Até onde se sabe, só é possível encontrar o berílio vermelho em algumas regiões dos estados de Utah e do Novo México, nos EUA, e sua obtenção, além de ser extremamente difícil, é financeiramente pouco vantajosa. Seu valor é cerca de US$ 10 mil por quilate de rocha cortada.
• Jeremejevite
Apesar de a jeremejevita ter sido descoberta na Sibéria no final do século 19, cristais com pureza e tamanhos suficientes para a obtenção de gemas só foram descobertos na Namíbia, em quantidades bem limitadas. A maior jeremejevita facetada do mundo conta com 60 quilates, o que equivale a aproximadamente 12 gramas.
• Musgravite
A musgravita foi descoberta no final da década de 60 na serra de Musgrave, localizada na Austrália, e foi a partir daí que o mineral recebeu o seu nome. Pequenas quantidades dele também já foram encontradas em Madagascar e na Groelândia, mas foi só em meados dos anos 90 que o primeiro exemplar com pureza e tamanho suficiente para lapidação foi recuperado. Até 2005, existiam apenas oito gemas de musgravita no mundo.
• Diamantes vermelhos
Em ordem crescente de raridade, os diamantes podem ser amarelos, marrons, incolores, azuis, verdes, pretos, rosados, laranjas, roxos e vermelhos. E como estamos falando de gemas extremamente incomuns, só para que você faça uma ideia de quão raros os diamantes vermelhos são, o maior exemplar que existe no mundo, o “Moussaieff Vermelho”, conta com meros 5.11 quilates, o equivalente a 1 grama, e foi obtido e polido a partir de um cristal de 13.9 quilates descoberto aqui no Brasil.
• Grandidierite
Descoberta apenas em 1902, a grandidierite é um mineral de coloração azul-esverdeada que pode ser encontrado quase que exclusivamente em Madagascar. A gema recebeu esse nome em homenagem a Alfred Grandidier, um explorador francês que se dedicou a pesquisar a história natural da ilha, e até hoje apenas um único exemplar facetado puro foi recuperado, só que no Sri Lanka.
• Poudretteite
Incrivelmente rara, a poudretteite foi descoberta na década de 60 em uma pedreira chamada Poudrette, localizada em Mont-Saint-Hilaire, no Canadá. Apenas pequenos cristaizinhos foram encontrados, e esse mineral só foi reconhecido como “nova espécie” no final dos anos 80. A poudretteite só foi descrita cientificamente em 2003 e, segundo os geólogos, são pouquíssimas as pessoas que sequer ouviram falar dela.
• Benitoíte
A benitoíte é uma rocha com coloração quase sempre azulada que pertence ao grupo dos ciclosilicatos, e foi descrita no início do século 20, pouco depois de sua descoberta. Uma das características mais interessantes da benitoíte é a sua fluorescência quando submetida à radiação ultravioleta. Seu nome foi inspirado no local onde a benitoíte foi descoberta pela primeira vez, o condado de San Benito, localizado na Califórnia.
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